sábado, 12 de abril de 2014
◆ Olhos da Guerra
O tempo urge a vida não pode parar. Os olhos embriagados de morte mentem como se fossem para Afrodite.
Onde mais o oceano poderá banhar as areias com a sua espuma salpicada?
Nenhum verde estará sobre nada, nenhuma superfície. Onde a vida se esconderá, onde ela pode se guardar, sobreviver...
Aquele brilho verde não aparece mais, pelo menos não por aqui. Tantas coisas que poderiam ser feitas, até mesmo ditas mas as chamas do orgulho não deixam fluir.
Que os céus me perdoem mas não ligo se a chuva lavar essa terra imunda. Com suas mãos, com seus dedos rachados e os corações já petrificados.
NC.
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